IGP-M e Negociação de Imóveis
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desempenha um papel fundamental no mercado imobiliário brasileiro.
Com impacto direto em contratos de aluguel, financiamento e até mesmo na compra de imóveis, entender seu funcionamento é essencial para tomar decisões financeiras mais inteligentes.
Entenda um pouco mais sobre este Índice de reajuste de aluguel, que é o IGP-M e como ele influencia as negociações de imóveis, seus usos e as diferenças em relação a outros índices, como o IPCA.
O que é o IGP-M e como ele influencia o mercado imobiliário?
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é um indicador econômico calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ele reflete as variações de preços em diversos setores da economia, desde o atacado até o consumidor final. O IGP-M é composto por três subíndices: o Índice de Preços por Atacado (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
No mercado imobiliário, o IGP-M é amplamente utilizado para reajustar contratos de aluguel e outros tipos de contratos de longo prazo.
Isso ocorre porque o índice oferece uma visão abrangente da inflação, incluindo os custos de materiais de construção e serviços essenciais.
Quando o IGP-M sobe, o preço dos imóveis e os custos de aluguel tendem a aumentar, influenciando diretamente o bolso de inquilinos, compradores e proprietários.
Por que o IGP-M é utilizado nas negociações de imóveis?
O IGP-M é utilizado nas negociações de imóveis principalmente por sua capacidade de refletir as variações de preços em diferentes estágios da economia.
Ele é considerado um índice confiável por abranger tanto o setor de construção civil quanto o de consumo final.
Em contratos de aluguel, o IGP-M é utilizado como base para reajustar os valores anualmente, permitindo que os preços acompanhem as variações econômicas e protejam os proprietários da desvalorização monetária.
Além disso, em negociações de compra e venda de imóveis, o IGP-M também pode ser usado para ajustar pagamentos em contratos de longo prazo, garantindo que o valor acordado no início do contrato se mantenha justo ao longo dos anos.
Por essa razão, o índice é preferido por muitos investidores e proprietários de imóveis, especialmente em momentos de inflação alta.
Qual o reajuste do IGP-M 2024?
O reajuste do IGP-M para 2024 ainda depende de várias variáveis econômicas, mas as projeções indicam que ele deve se manter estável, após um período de alta volatilidade nos últimos anos.
Em 2023, o índice acumulou variações significativas devido ao impacto da pandemia e da alta nos preços de commodities.
Para 2024, espera-se que o IGP-M continue a ser uma ferramenta crucial para reajustes em contratos de aluguel e outros acordos de longo prazo.
Se você está envolvido em uma negociação de aluguel ou compra de imóvel, é fundamental acompanhar as atualizações do IGP-M para 2024.
Isso ajudará a planejar reajustes ou avaliar se o valor de um imóvel está alinhado com as expectativas econômicas do próximo ano.
Como funciona o IGP-M no financiamento?
No financiamento imobiliário, o IGP-M pode ser utilizado como índice de correção para o saldo devedor e para as parcelas.
Isso significa que, à medida que o índice sofre variações, o saldo devedor também é corrigido, o que pode aumentar ou reduzir o valor das prestações.
Essa correção periódica pelo IGP-M oferece certa segurança para as instituições financeiras, já que o valor do saldo devedor é ajustado conforme a inflação.
No entanto, para o comprador, pode significar um risco, especialmente em momentos de inflação alta, quando o índice pode disparar e, consequentemente, as parcelas também aumentam.
Por isso, é essencial considerar cuidadosamente o uso do IGP-M em financiamentos, ponderando as flutuações econômicas e seu impacto no longo prazo.
Qual o melhor índice para corrigir valor de imóvel?
A escolha do índice ideal para corrigir o valor de um imóvel depende do tipo de contrato e do perfil da transação.
O IGP-M é amplamente utilizado em contratos de aluguel e financiamentos imobiliários, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também é bastante empregado.
O IPCA reflete de forma mais direta o impacto da inflação no consumo final e é frequentemente utilizado para corrigir contratos de compra e venda de imóveis. Para financiamentos de longo prazo, o IPCA tende a ser uma escolha mais estável, já que não é tão volátil quanto o IGP-M.
No entanto, o IGP-M pode ser mais vantajoso para correções em contratos de aluguel e em contextos onde a inflação tenha impacto significativo no curto prazo.
O que compensa mais, IGP-M ou IPCA?
A escolha entre o IGP-M e o IPCA depende da natureza do contrato e do objetivo da transação.
Para contratos de aluguel, o IGP-M é amplamente utilizado por refletir melhor as variações de preços em setores importantes da economia, como a construção civil.
No entanto, o IPCA oferece uma correção mais estável e é ideal para contratos de longo prazo, como financiamentos imobiliários, devido à sua menor volatilidade.
Em contextos de inflação alta, o IPCA tende a ser uma escolha mais segura para correções de valores de imóveis, já que o IGP-M pode apresentar variações bruscas.
Já em períodos de inflação controlada, o IGP-M pode trazer vantagens, pois reflete mais rapidamente as oscilações econômicas.
IGP-M e contratos de longo prazo: o que considerar ao negociar?
Nos contratos de longo prazo, como financiamentos e locações, é fundamental considerar as variações do IGP-M antes de fechar um acordo.
Isso porque o índice pode variar consideravelmente ao longo dos anos, aumentando o valor dos pagamentos mensais.
Para quem negocia contratos de aluguel, o ideal é avaliar a possibilidade de incluir cláusulas que limitem o reajuste em períodos de inflação alta, de modo a proteger o inquilino e garantir que o imóvel não fique desocupado.
Já nos financiamentos imobiliários, é importante entender como a correção do saldo devedor pelo IGP-M pode impactar o valor total pago ao longo do contrato.
Como o IGP-M influencia investidores e proprietários de imóveis?
Investidores e proprietários de imóveis são diretamente impactados pelo IGP-M, uma vez que o índice regula os valores de aluguel e os reajustes em contratos de longo prazo.
Quando o IGP-M sobe, os proprietários podem aumentar os valores cobrados, garantindo que o retorno sobre o investimento acompanhe as variações econômicas.
Por outro lado, para os investidores, o IGP-M também pode representar um risco, já que flutuações no índice podem tornar o valor do imóvel menos acessível para potenciais compradores ou inquilinos.
É crucial para os investidores monitorar o comportamento do IGP-M e ajustar suas estratégias de compra, venda e aluguel de imóveis de acordo com o cenário econômico.
Considerações finais sobre o IGP-M no mercado imobiliário
Ao entender como o IGP-M afeta o mercado imobiliário e os contratos de longo prazo, tanto inquilinos quanto proprietários e investidores podem tomar decisões mais informadas.
A escolha entre IGP-M e outros índices, como o IPCA, deve ser feita com base no perfil do contrato e no cenário econômico do momento. Avaliar cuidadosamente as oscilações do IGP-M e seu impacto nos contratos pode garantir negociações mais seguras e lucrativas.
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